A tecnologia tem contribuído para o avanço e diversificação dos serviços financeiros. Nesse cenário, uma das novidades que está conquistando cada vez mais empresas são os produtos financeiros compartilhados, que tornam os investimentos mais lucrativos e acessíveis para o público-alvo.
Com o Open Banking — sistema financeiro que permite aos clientes compartilhar os seus dados com as instituições financeiras do seu interesse —, as empresas do setor podem ter insights valiosos e criar serviços adequados às demandas do mercado.
Quer saber como aproveitar essa oportunidade? Neste post, vamos abordar como projetar produtos financeiros compartilhados. Confira!
O que são produtos financeiros compartilhados?
Os produtos financeiros compartilhados podem ser definidos como investimentos feitos por um grupo de pessoas em um ativo financeiro.
Na prática, esses investimentos estão relacionados a fundos de investimento, ou clubes de investimento, que se caracterizam por atrair investigadores que combinam seus recursos financeiros para ampliar o poder de compra, bem como compartilhar os riscos envolvidos na operação e as recompensas geradas pelo investimento.
Como exemplos de produtos financeiros, podemos citar fundos de investimentos em empresas que estão despontando no mercado, fundos de ação, investimento imobiliário, entre outros.
Como funcionam?
Geralmente, os produtos financeiros compartilhados são administrados por uma empresa ou gestora de investimentos, que é responsável por tomar decisões levando em consideração os interesses do grupo de investidores.
A partir dessa alternativa, as empresas de finanças podem democratizar o acesso, já que os investimentos que eram limitados a grandes investidores ou instituições podem, hoje, ser realizados por investidores individuais.
Quais são as vantagens dos produtos financeiros compartilhados?
Ao trabalhar com produtos financeiros compartilhados, a sua empresa pode ter uma série de vantagens, como reduzir os custos e beneficiar os clientes, fidelizando-os à marca. Entenda, a seguir, por que ingressar nessa área.
Acesso a um novo mercado
A disponibilização de produtos financeiros compartilhados possibilita à empresa expandir a sua base de clientes, já que esses produtos, por serem mais acessíveis, alcançam um número maior de pessoas do que os produtos individualizados.
Com isso, a sua organização também pode criar novas oportunidades de negócio, como lançamento de produtos e parcerias para impulsionar os serviços.
Diversificação de risco
As empresas que adotam esse modelo de produtos financeiros diversificam os riscos, investindo em áreas diferentes. Desse modo, diminuem a exposição a riscos específicos, aumentando a estabilidade do investimento oferecido aos clientes.
Redução de custos
O compartilhamento de recursos e serviços com outros investidores ajuda a empresa a reduzir os seus custos. É possível negociar preços mais baixos em produtos ou serviços e até mesmo eliminar despesas administrativas desnecessárias.
Quais são os desafios?
Para ser bem-sucedido na criação de produtos financeiros compartilhados, é importante estar atento aos desafios dessa área. A seguir, confira quais são eles.
Segurança das informações compartilhadas
Nesse sentido, a segurança das informações financeiras dos usuários é uma das questões mais complexas para administrar, visto que, ao trabalhar com o compartilhamento de dados sensíveis, como informações bancárias e de cartão de crédito, é preciso proteger os usuários.
Regulamentação
O desenvolvimento desse tipo de produto financeiro está sujeito a diversas regulamentações governamentais e órgãos reguladores do mercado financeiro, o que pode aumentar a burocracia e dificultar a criação e o lançamento.
Entenda o mercado e o usuário
Antes de partir para a prática, é crucial entender o seu mercado-alvo, ou seja, quem será o usuário do produto a ser lançado e quais são as necessidades, hábitos e desafios financeiros desse público. Essa iniciativa permite criar um produto mais direcionado, que terá melhor aceitação.
Priorize a segurança das informações compartilhadas
Garantir a segurança das informações de seus usuários é um quesito indispensável na hora de criar produtos financeiros compartilhados. Por isso, certifique-se de que todas as questões relacionadas ao produto estejam alinhadas às regulamentações do segmento, como a Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD).
Além disso, implemente medidas de segurança mais robustas, a fim de proteger os dados pessoais e financeiros dos seus usuários em todas as operações da empresa.
Aumento da eficiência
Pode-se também aumentar a eficiência dos processos de investimentos a partir dos produtos financeiros compartilhados. Como eles requerem a automatização de tarefas, acabam trazendo agilidade para a rotina de operações e redução do tempo necessário para administrar cada investimento.
Quais empresas já estão investindo em produtos financeiros compartilhados?
Diversas marcas de renome já estão trabalhando com produtos financeiros compartilhados em diferentes áreas de investimentos. Entre elas está a XP Investimentos, que oferece fundos imobiliários, fundos de ações e fundos multimercados.
Outro exemplo é a Hashdex, que disponibiliza investimento em criptomoedas e possibilita aos investidores ingressar no segmento de modo compartilhado, com o suporte de uma gestão profissional.
Complexidade técnica
Para criar produtos financeiros que contemplem as reais necessidades do público consumidor, as empresas devem trabalhar com dados precisos, o que, por sua vez, traz à tona a necessidade de usar sistemas complexos de integração de dados e segurança, fator que pode ser bastante desafiador para as equipes de desenvolvimento.
Integração de plataformas
Promover a integração de diversas plataformas de serviços financeiros e instituições pode ser uma dura missão, o que se deve ao uso de padrões e protocolos distintos. Assim, é necessário, buscar soluções capazes de conectar esses canais.
Como criar produtos financeiros compartilhados de sucesso?
As empresas que desejam impulsionar o seu crescimento por meio dos produtos financeiros compartilhados devem considerar alguns fatores específicos para desenvolvê-los. Acompanhe as nossas dicas para traçar uma jornada de sucesso.
Faça a integração de dados
Uma das principais características dos produtos financeiros compartilhados é a integração com outras plataformas e sistemas. Sendo assim, verifique se o processo de integração é viável e se o produto será compatível com as demais plataformas já utilizadas pelo negócio.
Para facilitar o desenvolvimento desses produtos, você pode contar com a SDP Financial, a solução da Semantix que combina Big Data e Inteligência Artificial e permite a integração de dados e serviços financeiros e automação de processos, além de possibilitar a modelagem matemática e a execução de rotinas comuns do mercado.
Busque parcerias
Estabelecer parcerias com outras empresas do ramo financeiro é uma ótima alternativa para aumentar o alcance do seu produto e entregar valor agregado aos usuários, tornando a oferta mais atraente e lucrativa.
Os produtos financeiros compartilhados estão se popularizando por serem opções mais acessíveis. Oferecer essa modalidade de produto é uma estratégia inteligente para as empresas que querem inovar e obter um diferencial competitivo no mercado financeiro.
No entanto, para ter êxito nesse segmento, é essencial seguir à risca as regulamentações, normas de segurança e responsabilidade social associadas à oferta, o que evita complicações legais para o seu negócio.
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